sexta-feira, 11 de março de 2011

Preto

A bola azul continua girando em meio ao vazio. Formada por inúmeras partículas, que também são apenas poeira em meio ao vazio. Seria a poeira real, ou apenas mais uma camada recursiva? Seria possível a escuridão preencher a si mesma?


A primeira folha cai. O chão não está mais vazio. De fato, nunca estivera.
Mas quando a folha for carregada para longe pelo vento, a sua ausência será preenchida pela lembrança.


O vazio não existe. Apenas a saudade.

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